No AHPAMV,
encontramos uma correspondência do Intendente de Porto Alegre, José Montaury de
Aguiar Leitão encaminhada ao Presidente do Estado, Antônio Augusto Borges de
Medeiros, em 28 de julho de 1904, expondo a pretensão feita pelo acadêmico de Medicina
Mário Totta, aluno da primeira turma do curso de Medicina, criado em Porto Alegre,
solicitando autorização para proceder autópsias em natimortos recolhidos ao
necrotério municipal. A resposta foi negativa, independente do interesse científico
da solicitação. Os documentos fazem menção ao artigo 365 do Código Penal Brasileiro de 1890, que previa prisão para qualquer
pessoa que viesse a “Profanar cadaver;
praticar sobre elle, antes ou depois da inhumação, qualquer desacato tendente a
quebrantar o respeito devido aos mortos; violar ou conspurcar as sepulturas”.
A discussão sobre a autópsia foi tema de debate nas
publicações positivistas e que também constituem acervo no AHPAMV
0 comments:
Postar um comentário