25 de out. de 2019

AVISO 

Prezados pesquisadores, 



   Na segunda-feira, dia 28 de outubro, o Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Velhinho não abrirá em razão do DIA DO SERVIDOR PÚBLICO.

   Nos demais dias e horários o atendimento será normal, de segunda a sexta-feira, com horário de ingresso das 08h e 30min. às 17h e funcionamento até as 17h e 30min., com atendimento ao meio – dia, e sem a necessidade de agendamento. 


Origem da data

   Em 1943, o então presidente Getúlio Vargas institui o 28 de outubro como o Dia do Servidor Público, através do Decreto-Lei Nº 5.936.

Fonte: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-5936-28-outubro-1943-415995-publicacaooriginal-1-pe.html



Atenciosamente, 

Equipe AHPAMV

18 de out. de 2019

20 de Outubro: Dia do Arquivista no Brasil

Prezados pesquisadores

   No dia 20 de outubro comemora-se o Dia do Arquivista no Brasil.

   A origem da data remete ao dia 20 de Outubro de 1823, quando o então deputado Pedro de Araújo Lima (Marquês de Olinda), apresentou a proposta para a criação do primeiro Arquivo Público do Brasil.

  No governo municipal de Porto Alegre, o cargo de ‘archivista’ foi criado com a regulamentação da Secretaria da Intendência em 1896 (Ato nº 9 de 15 de junho). Tinha como atribuições:

“§ 1º - receber, emaçar e rotular todos os documentos que lhe forem entregues; 
§ 2º - mandar encadernar os jornais, relatórios, mensagens, leis e mais papéis que o Diretor da Diretoria Central designar; 
§ 3º - fornecer, mediante recibo em livro especial, os documentos que lhe forem pedidos pela Diretoria; 
§ 4º - catalogar todos os livros e documentos pertencentes ao Arquivo; 
§ 5º - passar, com autorização do Intendente, as certidões que houverem de ser extraídas de livros e documentos arquivados.”

   A Lei nº 6.546, de 4 de Julho de 1978, regulariza e oficializa a profissão de Arquivista e Técnico de Arquivo no País. 

   Outro aspecto importante foi a criação do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), através da Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991. 


PARABÉNS ARQUIVISTAS !!

Atenciosamente,

Equipe AHPAMV

8 de out. de 2019

Mercado Público de Porto Alegre completa 150 anos

“O Mercado Público é um forte. Uma fortaleza construída junto ao Lago Guaíba pela força do operário branco e do escravo negro. Um templo de convívio, boemia e tradição, abençoado por todas as divindades, na inesgotável comunhão de aromas e sabores, crenças e cores. Um palácio democrático, que suporta tempestades, incêndios e conspirações, pois nele habita a alma do povo.”
(Guimaraens e outros, 2012, p.09)


Imagem de planta da restauração do Mercado Público de Porto Alegre em 1997

Imagem da ata da sessão da Câmara Municipal de Porto Alegre de 09 de junho de 1856 em que a Câmara envia à Presidência da Província a planta de um mercado na Praça do Arsenal da Marinha

Prezados pesquisadores,

   Alguns dados que Cesão Miranda, permissionário, jornalista e ex-presidente da ASCOMEPC (Associação do Comércio do Mercado Público Central de Porto Alegre), nos traz sobre o Mercado Público de Porto Alegre:

   “Em 1844 é edificado o primeiro Mercado Público da cidade de Porto Alegre, na Praça do Paraíso (atual praça XV de novembro). Em 1861 é apresentado um primeiro projeto para um novo mercado. De autoria do engenheiro Friedrich Heydtmann, que se baseou no Mercado de Figueira em Lisboa. Em 1864 o antigo primeiro mercado é desativado e neste ano é lançada a pedra fundamental do novo mercado. A obra é entregue ao empreiteiro Polidoro Antonio da costa, que já havia edificado o Mercado Público de Jaguarão/RS. Em 03 de outubro de 1869 a obra é entregue e inaugurada. Mas, somente foi liberada para funcionamento em janeiro de 1870. Durante a execução da obra os negros que ali trabalhavam assentaram um Bará bem no meio do prédio. Até hoje, no local, são realizadas homenagens aos cultos afro-brasileiros.“ (Miranda, 2012, p. 20)
(...)
    “Em 1912 o Mercado é atingindo por um incêndio. O Intendente Municipal, Dr. José Montaury, imediatamente manda reconstruir a parte atingida e ainda manda edificar o segundo piso do prédio.“ (Miranda, 2012, p. 21)
(...)
    “Em 1941 Porto Alegre é surpreendida pela famosa enchente de maio. O Mercado público é bastante atingido com a proximidade do rio e tem várias bancas inundadas com palmo e meio acima dos balcões. Em 1965 a Prefeitura tenta demolir o prédio porque queriam ligar a av. Siqueira Campos com a av. Júlio de Castilhos. Em 1967 os permissionários fundam a ASCOMEPC (Associação do Comércio do Mercado Público Central de Porto Alegre) em 15 de agosto.” (Miranda, 2012, p. 23)
(...)
    “Em 1972 e 1976 ocorrem incêndios no prédio mas, de proporções menores.” (Miranda, 2012, p. 25)
(...)
    “Em 1990 iniciam-se as obras de recuperação arquitetônica do Mercado. As bancas mantêm o funcionamento durante o período de obras até a reinauguração em 19 de março de 1997. Em 2013 um incêndio o segundo piso.” (Miranda, 2012, p. 26)

   A história do Mercado Público de Porto Alegre também foi descrita pelo jornalista e historiador Rafael Guimaraens, autor do livro "Mercado Público: Palácio do Povo", cujo exemplar também esta disponível para consulta local aqui na biblioteca do AHPAMV.


   O Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho custodia as plantas do prédio ao longo de sua história e suas reformas assim como, as atas da Câmara Municipal com as deliberações para a sua criação desde o final da revolução farroupilha.


GUIMARAENS, Rafael; NEDEFF, Marco; VASQUES, Edgar. Mercado público: palácio do povo. Porto Alegre: Libretos, 2012.
MIRANDA, Cesão. Mercado Público Central de Porto Alegre 1869-2012: o nosso mercado de todos os dias. Porto Alegre: Caravela, 2012.



Atenciosamente,


Equipe AHPAMV
 

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