21 de nov. de 2010

Semana da Consciência Negra

O 20 de Novembro é instituido Dia Nacional da Consciência Negra, a data foi escolhida por se tratar da morte de Zumbi dos Palmares, líder dos Quilombos, que lutou contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Essa data visa a reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação cultural do Brasil, e também serve para refletirmos pela busca da igualdade social que ainda é pendente no nosso país.

A Semana da Cosciência Negra é evento organizado pela Prefeitura de Porto Alegre, promovido pelo Gabinete de Políticas Públicas para o Povo Negro (GPN), em parceria com a Câmara Municipal e a Assembléia Legislativa, realiza seminários, palestras, oficinas, exposições e shows em diversos locais da cidade. As atividades tiveram inicio dia 14 e vão até o dia 22.

O Arquivo Histórico de Porto Alegre, possui em seu acervo, documentos muito importantes relativos a escravidão no Brasil. Em Porto Alegre, a abolição da escravatura se deu em 1884. A capital gaúcha libertou seus escravos, 4 anos antes do resto do Brasil. Esse feito está documentado no Livro do Centro Abolicionista, ornamentado com couro e tinta de ouro, é uma peça de valor histórico inestimável.



Outra fonte importante para pesquisar o tema, são os jornais. No século XIX o Jornal do Commercio publicava em seus classificados, anúncios curiosos. Os seres humanos eram tratados como simples mercadoria.


18 de nov. de 2010

Dos Ofícios de Clio II: limites e desafios da multidisciplinaridade

Nos dias 25 e 26 de Novembro ocorrerá na Sala Leste do Santander Cultural, em Porto alegre o seminário "Dos ofícios de Clio II: limites e desafios da multidisciplinaridade". O evento é organizado pelo GT de Acervos: história, memória e patrimônio, vinculado a ANPUH/RS.

Segue abaixo a programação da atividade. Para maiores informações, referente a inscrição e normas de trabalhos, acesse o Blog do GT de Acervos

11 de nov. de 2010

A República e o Positivismo




É no mês de Novembro que comemora-se a Proclamação da República e o Dia da Bandeira, datas estas que são marcos na formação da identidade nacional e de seus símbolos.O projeto político da República e a criação dos símbolos nacionais, como a bandeira e o hino tiveram influência direta do Positivismo.

As idéias positivistas chegaram ao Brasil por volta de 1860, por intermédio de brasileiros que foram alunos de Auguste Comte, na França.Intelectuais como Benjamin Constant, Miguel Lemos e Raimundo Teixeira Mendes foram nomes expoentes da época, que fundaram a Sociedade Positivista.




A Doutrina Positivista, Filosofia Positivista, Religião da Humanidade assim denominada por seus simpatizantes têm profunda influência na fase de implantação da República Brasileira, pois atendia esta os anseios de modernidade desejados pelos idealizadores da república, servindo de oposição ao antigo regime que caía com o fim do governo de D. Pedro II.

O Arquivo Histórico de Porto Alegre possui em seu acervo a Coleção Privada da Capela Positivista, publicações que são parte do conjunto documental acumulado por simpatizantes do positivismo no estado e hoje depositados na Capela Positivista ,sita a Avenida João Pessoa. A documentação é composta de 576 peças documentais textuais impressos, bibliográficos contendo livros, folhetos, circulares e boletins. Nesta Coleção é possível encontrar publicações com temáticas especificas que discorrem sobre a simbólica data do 15 de Novembro e a criação da Bandeira Nacional com os dizeres "Ordem e Progresso", lema importante da doutrina de Auguste Comte.

4 de nov. de 2010

Feira do Livro de Porto Alegre


Teve início, na semana passada, um dos eventos culturais mais importantes de Porto Alegre. Os 55 anos da Feira do Livro estão atrelados à identidade e história da capital. A primeira "Feira do Livro" aconteceu, em 1955, por obra do jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias (1925-1979). Inspirado em um evento realizado no Rio de Janeiro, Say Marques importou a idéia para a capital gaúcha e convidou livreiros e editores
de Porto Alegre, com o objetivo de popularizar o livro, visto que as livrarias naquela época possuíam um caráter elitista.


Segundo o Jornal Correio do Povo, de novembro de 1955 , o slogan da nossa primeira Feira do Livro tinha um forte apelo social e cultural: “Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo”. O local escolhido para a realização do evento foi a Praça Senador Florêncio (Alfândega) que, na década de 50, era bastante frequentado na capital gaúcha.O evento contou com 18 barracas de madeira dispostas em volta do monumento que homenageia o General Osório. Ao finalizar os 15 dias de Feira, o balanço geral acerca do evento, ironicamente, foi de "muito trabalho e pouco lucro".


As edições de novembro da Revista do Globo nos anos posteriores destacaram as evoluções e novidades da Feira. Em 1956, Erico Verissimo introduziu a sessão de autógrafos, indiscutivelmente, marca tradicional da interação entre os escritores e o público leitor. A sessão de autógrafos não acontecia como atualmente; naquela época, o escritor permanecia um breve período na banca de sua editora e, ali mesmo, autografava. Na sua terceira edição, em 1957, coleções começaram a ser vendidas pelo sistema de crediário.Na década de 70, a "Feira do Livro" transformou-se em evento popular, incluindo programação cultural. Atualmente, a mesma atravessou nossas fronteiras, tornando-se um evento internacional



Para maiores informações, acesse http://www.feiradolivro-poa.com.br/
 

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