7 de mai. de 2014

JOSÉ MARCELINO DE FIGUEIREDO: ALGUMAS FONTES DOCUMENTAIS


            
     
    Em 28 de Abril de 1814, há 200 anos, ocorria, em Lisboa, o falecimento de Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda, importante e controvertida figura que fez parte da história de Porto Alegre:


Somente assim terminava a carreira do intré­pido cabo de guerra, que viveu toda a sua vida a serviço do Império luso. Sepúlveda, sob o nome trocado de José Marcelino de Figueiredo, foi um dos garantidores da fronteira meridional da América, deixando um legado de “limpeza de mãos” por onde passou. Po­diam acusá-lo de desobediente os vice-reis, mas tiveram que reconhecer a sua honesti­dade e desprendimento. Não bastassem os importantes serviços prestados no Ultramar, ele foi também um dos principais articuladores da resistência ao domínio estrangeiro em Portugal no início do século XIX, numa conjuntura em que a reputação lusitana se achava bastante diminuída. Ambos motivos mais do que suficientes para que sua vida e trajetória seja melhor conhecida, não sendo reduzido à mera figura de suposto fundador de Porto Alegre. (KUHN, 2009, p. 177-178)

            
   Em nosso acervo, existe disponível para pesquisa documentação referente ao período em que Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda, sob o nome de José Marcelino de Figueiredo, prestou seus serviços à Coroa Portuguesa nestas terras do Rio Grande de São Pedro. Esse conjunto documental consiste em:


* Officios dos governadores, livro de correspondências recebidas 1769 a 1819.

* Atas da Câmara Municipal – 1766 a 1780.

            Destacamos alguns documentos desse acervo:

  • “Ao Juiz Ordinario e mais Officiais da Camara”, comunicando a chegada do  e marcando sua posse no governo do Continente de Rio Grande de São Pedro.  (22/04/1769)




  • “Ao Juiz Ordinário e mais Officiais da Camara”, ordenando novamente a “compostura dos principais passos, chamados o do Vigário, o do Capão, e o do Arroyo”, “para facilitarem, o transporte de Artelharia para defença destes Continentes”.(24/01/1771)







  • “Ao Juiz Ordinário e mais Officiais da Camara”, participando haver mudado “rezidencia com a Provedoria para este Porto que o (...) Marquez determinou fosse Capital destas Provincias”. (25/07/1773)






Fontes:
KÜHN, Fábio . Um governador em apuros - A trajetória administrativa de José Marcelino de Figueiredo (Rio Grande de São Pedro, 1769-1780). In: Andréa Doré; Antonio Cesar de Almeida Santos. (Org.). Temas Setecentistas - Governos e populações no Império Português. Curitiba, 2009, v. , p. 169-180.

Officios dos governadores, livro de correspondências recebidas 1769 a 1819.









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