No
caso dos incêndios, as causas podem ser as descargas elétricas, raios,
vazamento de gás e improvisações nas instalações elétricas. Por sua vez, as
inundações podem ser consequências de calhas entupidas, destelhamento e
rompimento de tubulações. Nesse sentido, destaca-se a importância de um Plano
de Emergência a fim de orientar o correto salvamento do acervo em situação de
calamidade como essas.
Quanto
ao fogo, é um perigo ainda maior, pois muitas vezes deixa danos irreparáveis,
visto que os documentos ficam queimados, e a fumaça e a fuligem se espalham
deixando os documentos manchados.
Algumas
recomendações incluem um acurado programa de proteção contra incêndios, a instalação
de equipamentos de detecção de fumaça e controle de fogo e ainda, outra
orientação de grande importância: cuidado com o uso de água para combater o
fogo, pois ela poderá aumentar o estrago visto que teremos também um possível
problema de inundação.
Imagem 1 – Acervo danificado pelo fogo
Já
os documentos molhados tornam-se vulneráveis a graves perdas também. Eles
poderão sofrer deformações, enrugamentos, escorrimento das tintas, dissolução
de colas, apodrecimento, formação de “tijolos” com páginas coladas umas nas
outras e ainda, em decorrência da umidade, poderá ocorrer a formação de mofo
nos documentos. Uma prática bastante comum é a de colocar os documentos
molhados ao sol, mas esse não é o procedimento correto, pois teremos o processo
de oxidação que poderá, por exemplo, deixar o papel amarelado ou esmaecer as
tintas.
DICA:
Para saber como agir em casos de acervos atingidos pela água, leia a publicação
do Conselho Nacional de Arquivos: “Recomendações para o resgate de acervos
arquivísticos danificados por água”.
Infelizmente,com certa frequência,acompanhamos na mídia notícias de acervos perdidos devido a essas calamidades. Algumas não temos como evitar, mas existem muitas situações em que podemos agir preventivamente, através do estabelecimento de programas de preservação e do treinamento das pessoas para evitar os possíveis riscos existentes. Por fim, outra medida igualmente importante:trata-se do correto tratamento efetuado “pós desastre”, que,muitas vezes,será decisivo para tentar resgatar um pouco do que ainda sobrou e evitar que todo o patrimônio documental seja perdido.
Interessou-se sobre o assunto?
Saiba mais, através das seguintes leituras:
Imagem 4
Recomendações para o resgate de acervos arquivísticos danificados por água. Conselho Nacional de Arquivos. 2012. Disponível em: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/media/publicacoes/resgate/recomendaes__resoluo_34.pdf
Imagem 5
Recomendações para a construção de arquivos. Conselho Nacional de Arquivos. 2000. Disponível em: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/recomendaes_para_construo_de_arquivos.pdf
Imagem 6
Recomendações para a produção e o armazenamento de documentos de arquivo. Conselho Nacional de Arquivos. 2005. Disponível em: http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/recomendaes_para_a_produo.pdf
Imagem 7
Escudo Azul
Programa voltado para a salvaguarda e proteção dos
bens culturais no mundo.
Fonte:
FIOCRUZ. Noções básicas de conservação preventiva de
documentos. 2003. Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/normas_conservacao_fio_cruz_1358966008.pdf . Acesso em 22 abr 2013.
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