Teve início, na semana passada, um dos eventos culturais mais importantes de Porto Alegre. Os 55 anos da Feira do Livro estão atrelados à identidade e história da capital. A primeira "Feira do Livro" aconteceu, em 1955, por obra do jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias (1925-1979). Inspirado em um evento realizado no Rio de Janeiro, Say Marques importou a idéia para a capital gaúcha e convidou livreiros e editores
de Porto Alegre, com o objetivo de popularizar o livro, visto que as livrarias naquela época possuíam um caráter elitista.
Segundo o Jornal Correio do Povo, de novembro de 1955 , o slogan da nossa primeira Feira do Livro tinha um forte apelo social e cultural: “Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo”. O local escolhido para a realização do evento foi a Praça Senador Florêncio (Alfândega) que, na década de 50, era bastante frequentado na capital gaúcha.O evento contou com 18 barracas de madeira dispostas em volta do monumento que homenageia o General Osório. Ao finalizar os 15 dias de Feira, o balanço geral acerca do evento, ironicamente, foi de "muito trabalho e pouco lucro".
As edições de novembro da Revista do Globo nos anos posteriores destacaram as evoluções e novidades da Feira. Em 1956, Erico Verissimo introduziu a sessão de autógrafos, indiscutivelmente, marca tradicional da interação entre os escritores e o público leitor. A sessão de autógrafos não acontecia como atualmente; naquela época, o escritor permanecia um breve período na banca de sua editora e, ali mesmo, autografava. Na sua terceira edição, em 1957, coleções começaram a ser vendidas pelo sistema de crediário.Na década de
Para maiores informações, acesse http://www.feiradolivro-poa.com.br/
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